terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Pão Da Vida


Um homem chamado Vitor.
Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à
mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava
muito.

Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube
social, quando viu chegar um casal.

Víctor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.

- Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado - disse ele.

Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:

- Que queria o pobre homem?

- Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido,

- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não
necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!

- Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro
para beber!


- Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!

Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram.

Envergonhado, quería afastar-se correndo dalí, mas neste momento ouviu
a amável voz da mulher que dizia:

- Aquí tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a
situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe
um trabalho para você. Espero que encontre.


- Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de
novo. A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua
gentileza.

- Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - disse ela com um
largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.

Víctor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo.

Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade
do que havia ganho e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia,
comeria 'O Pão de Cristo' dois dias.

Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior. O PÃO DE CRISTO!

- Um momento!, - pensou, não posso guardar o Pão de Cristo somente
para mim. Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha
aprendido na escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um
velhinho.

- Quem sabe, este pobre homem tenha fome - pensou - tenho que
partilhar o Pão de Cristo.


- Ouça - exclamou Víctor- gostaría de entrar e comer uma boa comida?

O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.

- Você fala serio, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até
que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um
belo prato de comida quente na frente.

Durante a ceia, Víctor notou que o homem envolvia um pedaço de pão em
sua sacola de papel.

- Está guardando un pouco para amanhã? Perguntou.

- Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo freqüentar
que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei.
Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.


- O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a
estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela
mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que
havia soado antes em sua cabeça.

Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engolí-lo
com alegria.

De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno
e assustado.

- Tome cachorrinho. Te dou a metade - disse o menino. O Pão de Cristo
alcançará tambem você.


O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender o
jornal com alegria.

- Até logo!, disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego.
Não desespere!


- Sabe? - sua voz se tornou em um susurro - Isto que comemos é o Pão
de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para
comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!


Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.
Se agachou para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde
estava gravado o nome e endereço de seu dono.

Víctor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta.

Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou
contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por
repreender Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro, mas não
o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve.

Disse então:

- No jornal de ontem, oferecí uma recompensa pelo resgate. Tome!!

Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:

- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.

- Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você
precisa de um emprego? Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita
falta uma pessoa íntegra como você.


Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância,
voltou a soar em sua alma. Chamava-se
'PARTE O PÃO DA VIDA',
'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS,
DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.

domingo, 23 de janeiro de 2011

O Chifre



por Arnaldo Jabor



Você, homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o
nível
intelectual, cultural e, principalmente, liberal de sua mulher,
namorada e
etc...

As vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser
traído.
Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso
acontecer é
muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso
aconteça.

Você deve estar perguntando por que eu gastaria meu precioso tempo
falando sobre
isso.  Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me
chamando a
atenção já há tempos.

Mas o que seria uma mulher moderna ou uma mulher liberal: a princípio
seria
aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo
com/para
futilidades, é aquela que trabalha fora ou pela família em casa, que é
corajosa, companheira, confidente, amante...

É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes, mas que não tem
vergonha
nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços. É aquela
que já
lhe perdoou uma vez, mas saiba que na segunda não têm perdão. É aquela
que
consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda.

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de
ninguém, olha a
vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...

Assim, após um processo investigatório junto a essas mulheres modernas
pude
constatar o pior. VOCÊ SERÁ (OU É?) traído, ao menos que:

Nunca deixe uma mulher moderna insegura. Antigamente elas choravam.
Hoje, elas
simplesmente traem, sem dó nem piedade.

Não ache que ela tem poderes adivinhatórios. Ela tem de saber da sua
boca – o
quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às
conseqüências expostas acima.

Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar
futebol...)
mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado
de
chifrudo. As mulheres modernas dificilmente andam implicando com isso,
entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam
da
presença masculina. Se não for a sua, meu amigo... Bem...

Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele
ex bom
de cama é grandessíssimo. Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja
satisfazê-la.
As mulheres modernas têm um pique absurdo com relação ao sexo e,
principalmente
dos 28 aos 58 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS
(pasmem,
mas é a pura verdade)... bom, nem precisa dizer que se não for com
você...

Dê-lhe atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso.
Garanhões maus
(ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem, são
peritos em
levar uma  mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou
não é?

Nem pense em provocar ciuminhos vãos. Como pude constatar, mulher
insegura é uma
máquina colocadora de chifres.

Em hipótese alguma a deixe desconfiar do fato de você estar saindo com 
outra.
Essa mera suposição da parte delas dá ensejo a um chifre tão estrondoso
que
quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS comedor
do que
você... só que o prato principal, bem... Dessa vez é a SUA mulher.

Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer
hora?
Bem... De repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só
por um
segundo, achar que você merece... Quando você reparar... Já foi.

Tente estar menos cansado. A mulher moderna também trabalhou o dia
inteiro e,
provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de
antigamente -
dar uma, para depois, virar do lado e simplesmente dormir.

Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair
viviam se
cruzando em baladas, se pegando em lugares inusitados, trocavam e-mails
ou
telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande e a de
sentir
falta disso então é imensa. A mulher moderna não pode sentir falta
dessas
coisas... Senão...

Bem, amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão: quem não dá
assistência, abre concorrência.

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta
e tem
plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe
(falemos de
qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas mancadas... Proteja-a,
ame-a,
e, principalmente, faça-a saber disso.

Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele bonitão
que vive
enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra
você!

Se podes imaginar, podes conseguir.

Boa sorte.....




Depende das mãos

(Toda nossa vida deve ser colocada nas mãos de Deus)
 Uma bola de basquete em minhas mãos vale uns R$ 35.00. Uma bola de basquete nas mãos do Oscar Schmidt vale uns R$ 80.00.
Depende das mãos que a seguram.
Uma bola de vôley nas minhas mãos vale uns R$ 25.00. Uma bola de vôley nas mãos do Tande vale uns R$ 50.00.
Depende das mãos que a seguram.
Uma raquete de tênis em minhas mãos não tem uso algum. Uma raquete nas mãos do Guga o tornou o número 1 do mundo.
Depende das mãos que a seguram.
Uma vara em minhas mãos vai manter animais afastados de mim. Uma vara nas mãos de Moisés abriu o mar Vermelho.
Depende das mãos que a seguram.
Um estiligue em minhas mãos é um brinquedo. Um estiligue nas mãos de Davi tornou-se uma arma poderosa.
Depende das mãos que a seguram.
Dois peixes e cinco pães em minhas mãos se tornarão apenas duas refeições para uma pessoa. Dois peixes e cinco pães nas mãos de Jesus podem alimentar multidões.
Depende das mãos que a seguram.
Pregos em minhas mãos podem significar a construção de uma casa. Pregos nas mãos de Jesus significam a salvação de um mundo inteiro.
Depende das mãos...
Você pode concluir agora que tudo depende das mãos...
Então,coloque suas preocupações,interesses,temores,anseios,sonhos,sua família e seus relacionamentos nas mãos de Deus, porque como nós sabemos....
TUDO DEPENDE DAS MÃOS QUE A SEGURAM.